Concelho de Vila Nova de Famalicão

Vila Nova de Famalicão é uma cidade portuguesa, fazendo parte da sub-região do Ave, pertencendo à Região do Norte e ao Distrito de Braga. Tem uma área urbana de 11,45 km2.

É sede do município de Vila Nova de Famalicão, tendo uma área total de 201,59 km2, 133.574 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 663 habitantes por km2, subdividido em 34 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Braga, a leste por Guimarães, a sul por Santo Tirso e Trofa, a oeste por Vila do Conde e Póvoa de Varzim e a noroeste por Barcelos.

O ponto mais alto do município encontra-se no Penedo das Letras, a 468 metros de altitude.

História

Os vestígios históricos sobre a origem do povoamento desta terra, leva-nos a Idade do Ferro, mais propriamente a vestígios arqueológicos de castros pelo município.

O Castro do Monte das Ermidas, talvez fundado no século IV a.C., o Castro de São Miguel-o-Anjo ou ainda o Castro de Eiras, são alguns dos vestígios arqueológicos de remotos povoamentos que o município dispõe. A Pedra Formosa do Castro de Eiras que pertencia a um complexo de banhos, foi encontrada em 1880, e segundo os arqueólogos data do primeiro milénio antes de Cristo.

No entanto, as origens de Vila Nova remontam mais propriamente ao reinado de D. Sancho I, segundo rei de Portugal, que detinha na zona um reguengo, este elaborou uma carta foral no ano de 1205, a fim de criar raízes populacionais nessa zona .

D. Sancho I ficou para sempre lembrado como o povoador, rei que apadrinhou a criação de povoamentos por todo o país, com vista a tornar Portugal num reino forte e disperso, povoando assim áreas remotas do reino.

A Vila de Famalicão, como cabeça do Julgado de Vermoim, começou a valorizar-se com o correr dos anos, e tanto assim que em 1706 contava 100 habitantes naturais da terra. Mostrando os seus anseios de melhor progresso, em 1734 e 1735 insistiu com Barcelos, pedindo regalias, como a significar o cuidado de novas intenções progressivas. Continuando a ferver em si o interesse pelo desenvolvimento local. Em 1825, pediu decididamente à Vila de Barcelos a criação de um concelho próprio, o que não veio a conseguir obter.

Finalmente, dez anos depois e com a criação da nova Divisão Judicial do Reino de Portugal, em 21 de março de 1835, entre o geral do País, ficou formado o concelho de Vila Nova de Famalicão por carta foral da rainha D. Maria II.
No dia 1 de julho de 1205, o rei D. Sancho I de Portugal que tinha um reguengo em Vila Nova fez uma carta foral para 40 povoadores dessa terra, dando autorização para estes tratarem do seu reguengo. Todo o lucro que os 40 povoadores obtivessem naquele reguengo seriam perpetuamente deles, por direito hereditário, e poderiam vender como seu foro a quem quisessem. Assim, a história da vila iniciou-se a partir desse momento. Nessa mesma carta foral, o rei manda a povoação que faça uma feira quinzenal, tradição essa que ainda hoje em dia é seguida semanalmente.

Na segunda metade do século XX, a cidade tinha atingido um patamar de qualidade, com equipamentos e infraestruturas modernas, progresso esse que poderia levar a vila à elevação a cidade. Assim, a Lei de 14 de Agosto de 1985, aprovado pela Assembleia da República em 9 de Julho de 1985, abriu caminho à ascensão de Vila Nova de Famalicão à categoria de cidade.

Freguesias

  • Antas e Abade de Vermoim
  • Arnoso (Santa Maria e Santa Eulália) e Sezures
  • Avidos e Lagoa
  • Bairro
  • Carreira e Bente
  • Castelões
  • Cruz
  • Delães
  • Esmeriz e Cabeçudos
  • Fradelos
  • Gavião
  • Gondifelos, Cavalões e Outiz
  • Joane
  • Landim
  • Lemenhe, Mouquim e Jesufrei
  • Louro
  • Lousado
  • Mogege
  • Nine
  • Oliveira (Santa Maria)
  • Oliveira (São Mateus)
  • Pousada de Saramagos
  • Pedome
  • Requião
  • Riba de Ave
  • Ribeirão
  • Ruivães e Novais
  • Seide
  • Vale (São Cosme), Telhado e Portela
  • Vale (São Martinho)
  • Vermoim
  • Vila Nova de Famalicão e Calendário
  • Vilarinho das Cambas